sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Um fôlego olímpico


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O brasileiro anseia por dias melhores. Depois de tanto assistir a escândalos, motivados pelas descobertas da Operação Lava Jato, e entre outras operações em combate à corrupção, impeachment da presidente, crise política e financeira e desemprego, é perceptível e aceitável a ansiedade que boa parte do país sente na expectativa de que esse cenário possa mudar. As olimpíadas, no Brasil, podem, de certo modo, instigar os ânimos e elevar a autoestima do seu povo.
Os olhos do mundo todo estão voltados para o país, uns mais atentos, outros bem receosos, já que havia desconfiança internacional de que o maior torneio esportivo poderia ser um fiasco. No entanto, o que se percebe é que o Brasil está dando conta do recado, apresentando um evento espetacular. Além disso, a abertura oficial foi lindíssima, sendo elogiada no mundo todo, e jamais pode ser esquecida, ao contrário da abertura da Copa do Mundo em 2014.
Vale destacar que todos sabem que as Olimpíadas Rio – 2016 dividem opiniões, uma vez que há diversas prioridades a serem atendidas urgentemente como saúde, educação e segurança. Contudo é preciso rever que as áreas do esporte, cultura e lazer também são importantes e devem ser levadas a sério, merecendo respeito, incentivo e financiamento.
Outro fator que precisa ser discutido é que os atletas que tanto se empenharam para participar de um jogo olímpico não têm culpa das mazelas do poder público e dos desvios de verba. As delegações são exemplos da importância do trabalho em equipe, da concentração e da disciplina. Agora, mais ainda, os brasileiros precisam mostrar o apoio aos competidores, torcer pelos seus representativos e ver o legado que esses jogos podem deixar para as futuras gerações e para os líderes do nosso país.
Não se pode negar que a torcida brasileira está dando um show tanto quando os atletas têm um excelente desempenho quanto quando perdem e ficam fora da competição. O torcedor, além de vibrar com os jogos, mostra que é capaz de enfrentar os momentos de crise, valorizando os momentos únicos como este que é sediar um espetáculo olímpico em seu país. Tomara que esse exemplo de cidadania desperte o brio de cada um, para que os valores éticos renasçam em cada canto do país.
Assim, pode-se dizer que as olimpíadas Rio – 2016, mesmo com poucas medalhas, devem ser vistas como um fôlego esportivo para que os brasileiros, povo alegre e sofredor, possam respirar um pouco com otimismo e esperança de que dias melhores virão, com mais emprego, saúde, educação, esporte, cultura e lazer para todos. O sopro do ar olímpico precisa tocar nossos representantes governamental e judiciário para a construção de uma sociedade mais justa e fraterna.
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domingo, 7 de agosto de 2016

Na era dos aplicativos




Por onde andam as bonecas e os carrinhos? As brincadeiras de roda e os jogos animados nas ruas? Sabemos que as crianças e os adolescentes de hoje são bem diferentes de gerações passadas em diversos sentidos. Ambos evoluíram, acompanhando as mudanças sociais e culturais. A tecnologia também evoluiu e a cada dia apresenta novos recursos tanto para o trabalho quanto para o lazer e brincadeiras. 
Por um lado, tanta evolução trouxe inúmeros benefícios à nossa vida, tais como a agilidade e rapidez ao disseminar informações e o auxílio na aprendizagem das crianças, por meio de aplicativos lúdicos e didáticos; por outro, trouxe, também, conflitos no tocante ao desenvolvimento de várias habilidades, necessárias para o desenvolvimento humano, como o contato físico e o diálogo. 
Desse modo, os tabletes, celulares e outros eletrônicos, recheados de jogos, têm  substituído os brinquedos "antigos" , trazendo inúmeras consequências para essa geração tecnológica. Mas o principal desafio encontrado está relacionado à educação, às relações afetivas e a certas habilidades do indivíduo.
Os responsáveis pelos menores, que são os pais, devem exercer um papel primordial na condução dos filhos, ensinando-os a usar corretamente os aplicativos, colocando limite quando necessário. Afinal, criança compra seu próprio celular? 
Além disso, os pais devem incentivar os filhos a terem atividades que não precisem necessariamente da tecnologia, a valorizar as brincadeiras de criança, limitar o consumismo desses aparelhos e, principalmente, ensiná-los a hora certa de usar os aplicativos, principalmente agora em que aparece a febre do Pokémon Go.


sexta-feira, 29 de julho de 2016

Altruísmo e pensamento em longo prazo: por onde andam?



Nosso modelo de sociedade foi formado, a partir da Revolução Industrial, no século XVIII, com contornos individualistas, característica predominantemente capitalista. O que se percebe é um egoísmo exacerbado pela maioria, por meio de países ricos que não se preocupam com os mais pobres e necessitados. Estes, se quisessem, poderiam combater a fome e a miséria, mas relutam e preferem guardar e amontoar em silos suas riquezas.
Além da diferença entre países pobres e ricos, há outro exemplo da falta de altruísmo (sentimento de quem ajuda o próximo sem esperar nada em troca) que pode ser constatado em uma mesma comunidade, em que boa parte da população passa necessidade. No entanto, em tempos de crise como agora, os que mais têm, preferem acumular, por medo de perder, a contribuir com os desfavorecidos.
Esse jeito de pensar e agir tem origem com a evolução do modo de pensar da burguesia, após o advento da sociedade moderna, quando surgiram novos conceitos de se relacionar com o próximo, dando espaço para uma postura gradativamente mais superficial, individualista e egocêntrica, em detrimento da fraternidade, da comunhão, do altruísmo e do pensamento em longo prazo.
Outra preocupação é que nem o Planeta escapa do pensamento destrutivo e explorador do homem. O aquecimento global, o desmatamento, a poluição do ar, dos rios e dos mares e a extinção de diversas espécies da fauna e da flora são heranças deixadas pelo homem. Este poderia usufruir tudo isso de modo civilizado e sustentável, garantindo o seu sustento e o das novas gerações.
Então, por onde andam os altruístas? Por que não fazem nada para modificar a atual situação em que nos encontramos? Indivíduos preocupados com o outro e com o meio ambiente existem e estão no meio da sociedade, talvez com pouca força e voz. Mas é necessário que cada ser humano repense suas ações, ajude quem necessita, de modo voluntário, para que a transformação necessária e urgente ocorra. Devemos pensar coletivamente e agir para a comunidade (comum, igualitária) e não passa si mesmo. Para isso, as redes sociais são excelentes recursos para conclamar a sociedade.
Cabe, também, aos governantes, darem exemplos ao povo de que é possível mudar a realidade, governando para o povo, na efetivação do bem comum. Só assim, podemos enxergar bons augúrios para as futuras gerações.


segunda-feira, 18 de julho de 2016

Mudança de hábitos – exigência contemporânea



A mudança só ocorre se tivermos hábitos e valores que possam servir de exemplo, caso contrário, somos tão corruptos e hipócritas quanto falsos líderes


A instabilidade e a incerteza política, cultural e socioeconômica a que estamos assistindo são preocupantes. Parece que há uma contaminação proliferando que abrange todos os segmentos da sociedade, que alcança especialmente os jovens, causando uma ruptura com a dignidade humana e com os sentimentos de solidariedade, altruísmo e esperança.
Na busca incessante por poder e privilégio, muitos representantes do povo não medem esforços. Assim deixam de lado a sua tarefa de cuidar do bem comum, de gerir o erário com responsabilidade e, principalmente, de zelar do povo em todas as suas dimensões como a biológica e a social, por exemplo. E quando uma comunidade é deixada à margem, esta sofre com as piores consequências como o aumento da violência, resultado da sensação de impunidade.
Vale destacar que quando uma cidade, estado ou nação não têm líderes em quem seu povo possa se espelhar ou seguir, fica difícil adotar ações que visem à fraternidade e ao respeito, e onde isso não existe, infelizmente há espaço para a desordem tanto física quanto psicológica, gerando a sensação de que não existe solução nem esperança.  Além disso, a corrupção é um elemento corrosivo dos sentimentos mais nobres que é o altruísmo e que todo o político deveria ter para gerir dignamente.
Para romper com a cultura da busca de poder e privilégio, sem medida, é preciso uma conversão de hábitos e valores em todo o cenário nacional. É necessário repensar a formação moral e cidadã de cada indivíduo, a fim de uma conscientização de que vale a pena ser honesto e altruísta, não somente no cenário político, mas em qualquer situação, mesmo quando se está sozinho, sem ninguém para vigiar. Entretanto tal formação deve ser enraizada desde pequeno, no berço familiar; na escola, com exemplo de professores comprometidos; nas eleições, com políticos e eleitores sensatos, justos e honestos; na sociedade toda, com cidadãos mais civilizados e tolerantes. Só assim podemos esperar um futuro com estabilidade socioeconômica e psicológica. Não dá mais para ver nossos jovens sem esperança e sem perspectivas.

Resultado e Premiação do 2º Concurso de Poesia da Alarc - 2024

RESULTADO DO 2º CONCURSO DE POESIA DA ALARC – 2024 OBSERVAÇÃO: OS NOMES ESTÃO EM ORDEM ALFABÉTICA E NÃO DE CLASSIFICAÇÃO. PREMIAÇÃO LOCAL:...