sexta-feira, 20 de agosto de 2021

O que aprendemos com as Olimpíadas de Tóquio 2020?




          As Olimpíadas de Tóquio 2020, ocorridas em 2021 devido à pandemia, nos trouxe um afago no coração e uma esperança e fé no ser humano. 

           Depois de tantos desafios pelos quais toda a humanidade passou e ainda passa durante o isolamento social, nada foi diferente com os atletas olímpicos: sem treinos, muitos sem patrocínio, perda do seu rendimento, medo da Covid entre outros. 

        Foi triste ver as arquibancadas vazias. No entanto, os olhos do mundo inteiro ficaram atentos e dentro de suas casas, para acompanhar o maior torneio esportivo do Planeta. As torcidas foram resistentes pela madrugada afora, visto que o país asiático está à doze horas à frente do Brasil.

        Tudo poderia ser um fiasco, porém as Olimpíadas brilharam, e o Brasil apresentou atletas espetaculares. Estes são exemplos de resiliência e persistência. Deram um show de habilidade e superação.  Compreendemos que quem ficou em segundo lugar no pódio não perdeu o ouro: conquistou a Prata. Quem não conquistou uma medalha, foi ao seu limite e é um atleta olímpico, portanto é um vitorioso! 

          Aprendemos que nem sempre o favorito é o melhor, que vale a pena lutar pela conquista, ainda que não acreditem, como Ítalo Ferreira, do surfe, que ganhou o primeiro Ouro para o Brasil. 

       Além dessa fera, vimos o superatleta Darlan Romani, do arremesso de peso, que terminou em 4°lugar, mas seu brilho não se ofuscou; vimos a força e a determinação de Isaquias Queiroz da canoagem; apreciamos as mulheres que se destacaram não só porque conquistaram uma medalha, mas porque deram um exemplo de vida como a Rebeca Andrade da Ginástica artística e a pequena Rayssa Leal do skate; e Douglas do vôlei, que contagiou a todos por sua alegria e gratidão.

          Vale destacar que as Olimpíadas de Tóquio 2020 são consideradas a Olimpíada da diversidade e da inclusão, trouxe pela primeira vez atletas trans, mostrando o respeito ao ser humano. Mostraram a valorização da mulher, da igualdade de gênero, do respeito às diferenças, da união de todos os povos, sem qualquer distinção. Homenagearam os profissionais da saúde, que lutaram e lutam contra o coronavírus. 

         Portanto, esse evento é um divisor de águas e mostrou que é necessária a união de todos para superarmos esse momento difícil da história da humanidade. E para que tenhamos mais atletas se destacando, é preciso investir no esporte, cultura e educação. A “Pira Olímpica” acendeu nossa esperança!  Que venham os Jogos Paraolímpicos!

Um comentário:

  1. Uma bela análise,Rosana, também vejo o esporte, em especial as Olimpíadas como um março integração humano no seu lado mais humanista. Cada atleta leva um sonho pessoal e coletivo. A questão da inclusão é um marco divisor de águas nesse novo século que ainda vive um trabalho de parto.
    Abraços e obrigado por compartilhar.

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