quarta-feira, 26 de maio de 2021

Ser gentil faz bem!

 



 

Devido à correria do cotidiano, estresse, trânsito caótico, isolamento social entre outros têm provocado estranhamento, intolerância, indiferença e apatia nas relações interpessoais. Nada disso pode servir de desculpa para muita gente sem educação. Esse fenômeno é amplamente perceptível, já que a sociedade contemporânea, de modo geral, tem ficado mais intolerante e menos gentil com o próximo. Desse modo, cabe a seguinte reflexão: há espaço para a gentileza, empatia e caridade nesse contexto tão conturbado em que vivemos?

Thomas Hobbes afirmou que o homem é o lobo do homem. Tal máxima nunca foi tão verdadeira, uma vez que o ser humano tem, gradativamente, atacado seus semelhantes de forma agressiva e indelicada, isso sem contar com a violência física. São variados contextos em que a incivilidade se manifesta que vai desde uma simples falta de educação a xingamentos degradantes. Com as redes sociais, o ódio e o preconceito tomam conta e isso é inaceitável.

Exemplos de falta de gentileza, infelizmente, não faltam. É comum presenciar atos de hostilidade e até de ódio nos serviços públicos, tanto de atendentes quanto dos usuários; entre motoristas e pedestres; nas escolas, em hospitais, e principalmente, nas redes sociais. Em síntese, a falta de elegância no tratamento para com o outro está escassa, abrindo espaço para a grosseria, a falta de paciência, intolerância e egocentrismo. Esses sentimentos devem ser coibidos, abrindo espaço para a empatia, a solidariedade, o respeito, a caridade e o afeto.

Para Nelson Mandela, só a educação é a ferramenta capaz de transformar as pessoas. Portanto estamos precisando é de mais educação, mas uma educação verdadeira, que deve ser aplicada 24 horas por dia em todos os contextos. Ser incivilizado e mal-educado não dignifica ninguém e  não contribui com nada. Ser gentil, educado, dar “bom dia”, dizer “muito obrigado”, “por gentileza” são atitudes que não custam nada e são geradas de um convívio harmonioso e pacífico. É necessário repensar nossas ações, e tratarmos o outro como desejamos ser tratados. Assim, a troca de papel, ficando no lugar do outro é um bom começo para que a gentileza e a educação e tantos outros sentimentos bons ocupem o espaço necessário de que tanto precisamos.

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