A crise da saúde no país está
assustadora. A nação está fortemente abalada devido à contaminação pelo vírus
da Covid 19, que matou milhões no mundo todo. Mas a preocupação com a covid, de
fato muito preocupante, fez com que a sociedade se esquecesse de outro inimigo
muito conhecido: o mosquito Aedes aegypti, que transmite a dengue, a febre
chikungunya e a zika. Diante disso, o que se deve fazer para combater esse
problema de saúde pública que volta a assombrar o povo brasileiro?
O
número de vítimas da dengue vem aumentando. Segundo dados da Secretaria de Vigilância
Sanitária, foram registrados mais de 1 milhão de casos de dengue no Brasil. Em
Minas Gerais, os casos subiram quase 1000% nos últimos anos. Além disso, casos
de microcefalia (cérebro menor que o tamanho normal) por infecção congênita
continuam, mesmo não ganhando notoriedade da mídia.
Além
disso, é uma tristeza ver que os líderes políticos, na maioria, apenas
remedeiam e não previnem de forma eficaz. Isso significa que quase todas as
atitudes tomadas em relação ao Aedes aegypti são paliativas e ineficientes. O
trabalho preventivo precisa ser maciço e diário para combater esse mosquito que
tem poderes destrutivos.
Mas
uma pergunta é pertinente: o mosquito voltou? Não. Na verdade, ele sempre
esteve presente, porém como todos os olhares se voltaram ao coronavírus, a
sociedade e até órgãos responsáveis por isso se esqueceram desse percalço e
deixaram que ele tomasse conta novamente.
Diante
disso, é necessária a união de várias esferas políticas, para combater esse mal
com ações precisas e profiláticas durante o ano inteiro e não apenas nos
períodos mais críticos. Todos precisam agir nas comunidades, conscientizando e
informando os moradores do compromisso de cada um. Cada cidadão deve se
comprometer com o bem comum e cuidar do seu domicílio, afinal, “Casa comum,
nossa responsabilidade”. Portanto cada um é responsável por cuidar da sua casa
e do seu entorno, a fim de exterminar de vez com esse perigo de asas.
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