Um vídeo, registro das câmeras de segurança da Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo) durante uma sessão, que circulou nos últimos dias, apresentou o deputado Fernando Cury passando a mão numa deputada, colega de trabalho. O fato chocou, causando muita indignação. Desse modo, como a mulher deve encarar tal situação e enfrentar casos de assédio como este?
Inicialmente, vale saber que assédio é todo comportamento indesejado, praticado quando do acesso ao emprego ou no trabalho, ou em outro local, com o objetivo ou o efeito de perturbar ou constranger a pessoa. O assédio afeta a dignidade da vítima, também cria um ambiente intimidativo, hostil, humilhante ou desestabilizador. Assim o assédio é violência psicológica, causando constrangimento, humilhação ou tortura psicológica.
Além disso, é importante esclarecer que o assédio verbal, psicológico, sexual e moral acontece todos os dias , em vários contextos, principalmente no trabalho com as mulheres. É um absurdo que elas tenham de passar por situações tão humilhantes e desagradáveis como essas diariamente.
Além de enfrentar esse tipo de violência, na maioria dos casos, a mulher ainda é acusada de provocar o assédio, ou seja, torna-se culpada por sofrer a agressão. A deputada Isa Penna é ativista, feminista e militante contra a violência à mulher, e afirmou ter se sentido violada e mesmo assim passou por essa situação. O agressor, como sempre, disse que não teve a intenção de assediar ou importunar.
Portanto medidas devem ser tomadas para evitar casos de assédio contra a mulher. Cabe à vítima denunciar, fazer Boletim de Ocorrência, como fez a deputada. Assiste às autoridades punir severamente os agressores, adotando as penalidades previstas, a fim de coibir novos assédios. Enquanto as leis forem lenientes com homens safados e psicopatas, eles continuarão assediando colegas de trabalho, humilhando não somente as vítimas, mas seus próprios familiares.
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