Há muito tempo que os brasileiros estão com um
nó na garganta, com a corda no pescoço e com a paciência no limite. Essa
manifestação dos caminhoneiros, em 24 estados e no Distrito Federal, apoiada
por praticamente toda a sociedade, demonstra a necessidade de uma transformação
socioeconômica e política urgente.
A greve dos caminhoneiros, desta vez, está
forte e tem o apoio de diversas classes trabalhadoras, uma vez que mostra sua
legitimidade e a revolta contra os intensos e abusivos aumentos dos combustíveis.
O brasileiro não aguenta mais conviver com o arrocho financeiro, com os altos impostos (o maior do mundo), e com a corrupção escancarada. Não conseguimos mais pagar a conta das mazelas, da ingerência e da desonestidade de políticos descomprometidos com o bem comum, com a justiça e com a equidade.
O brasileiro não aguenta mais conviver com o arrocho financeiro, com os altos impostos (o maior do mundo), e com a corrupção escancarada. Não conseguimos mais pagar a conta das mazelas, da ingerência e da desonestidade de políticos descomprometidos com o bem comum, com a justiça e com a equidade.
Mesmo com o acordo firmado entre o governo
federal e os caminhoneiros para acabar com greve, a categoria continua
bloqueando as estradas. O Rio Grande do Sul e Paraná são os estados com mais
pontos de protesto. E vale dizer que boa parte da mídia está comprada e está
mostrando somente o que interessa a ela.
Com as estradas bloqueadas, tudo começa a
faltar como combustível, alimentos, remédios. As escolas e universidades não
têm condições de terem aula, indústrias, comércio e restaurantes experimentam
os prejuízos da paralisação. Mas se não parar agora, tudo tende a piorar mais.
A manifestação dos caminhoneiros é justa e necessária. Assim como toda profissão, eles merecem respeito, retorno financeiro e dignidade. Muitos são tratados com desprezo, são marginalizados e tratados com desdém pelo governo.
A manifestação dos caminhoneiros é justa e necessária. Assim como toda profissão, eles merecem respeito, retorno financeiro e dignidade. Muitos são tratados com desprezo, são marginalizados e tratados com desdém pelo governo.
Agora tanto a classe política quanto o povo
estão vendo a importância dessa classe trabalhadora para todo o país.
Precisamos apoiá-los e, acima de tudo, parar também, mostrando nossa indignação
diante de tanta roubalheira. Somos pacíficos sim, mas idiotas não. É o fim da
estrada para os abusos: é o que esperamos.