Há inúmeros desafios
mundiais neste século XXI e alguns deles se destacam como a preservação ambiental, o acordo de paz, o
terrorismo, a desigualdade social e
a agilização da solidariedade humana. Esta representa a maior fatia do que está faltando no Planeta, já que
a escassez desse sentimento, dessa ação traz consequências sem precedentes,
desencadeando outros impasses estremecedores.
É interessante lembrar
que o romance Ensaio sobre a cegueira, do escritor
português José Saramago, fala sobre a crueldade humana, e há uma insistência em não
enxergar o que está acontecendo em diversas partes do mundo. Há um tipo de
barreira impedindo de ouvir a voz de pedidos de socorro, ecoando pelo mundo
afora, como a voz da Somália, da Síria, dos indígenas, dos excluídos das
oportunidades sociais, dos miseráveis e da natureza.
Precisa-se, de forma
urgente, encontrar solução para os diferentes problemas, uma vez que têm
importância global como a briga interminável entre o Oriente e os Estados
Unidos, que a cada dia se intensifica com os rumores de guerra. Desse modo, o
que falta é a agilização da solidariedade para diminuir vertiginosa e
radicalmente a indiferença e a
crueldade humanas, ambas globalizadas.
Faz-se necessário
enfrentar esses desafios que podem facilmente ser vencidos com a agilização e a
implantação da cultura de solidariedade. No entanto o grande empecilho dos
desafios dessa humanidade tecnológica é ter vontade política
e desejo fraterno, para deixar de lado a crueldade e a ganância. Nenhum outro
desafio se compara à importância da agilização da solidariedade humana. Só esta
é capaz de vencer o poder destrutivo do homem. Com certeza, é mais barato combater o tráfico, a destruição da natureza, o
terrorismo, e a violência por meio da solidariedade humana do que usando armas
de alto poder destrutivo. É preciso de solidariedade para escutar as vozes que,
neste momento, sussurram, falam, gritam, pois ainda resta esperança.
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