A crise no país nunca ficou tão
evidente. É crise na política, na economia e na saúde. Esta última ficou fortemente
abalada devido ao avanço incontido do mosquito Aedes aegypti, que transmite a
dengue, a febre chikungunya e a recente zika. Diante disso, o que se deve fazer
para mudar esse quadro caótico da saúde do povo brasileiro?
O
número de vítimas é alarmante. Segundo dados da Secretaria de Vigilância Sanitária,
só em 2015, foram registrados mais de 1,6 milhão casos prováveis de dengue no
Brasil. Em Minas Gerais, os casos da doença subiram quase 1000%, de acordo com
o Jornal Estado de Minas. De outubro passado a fevereiro deste ano, são 462
casos de microcefalia por infecção congênita. Há 3.852 casos sendo investigados
e, até o momento, não resta dúvida de que existe relação direta entre o vírus
zika e a microcefalia (cérebro menor que o tamanho normal).
Além disso, a maior tristeza do brasileiro é
ver que em nossa federação, os líderes políticos somente remedeiam e não
previnem de forma eficaz e abrangente. Isso significa que, praticamente, quase
todas as atitudes tomadas, especialmente em relação ao Aedes aegypti, são
paliativas e ineficientes. O trabalho preventivo precisa ser maciço, diário e
direto à mola propulsora, causadora de tantos transtornos, que é um mosquitinho
com poderes gigantescos de destruição da vida humana.
Diante
da assustadora situação, faz-se necessária a união de forças políticas, de
todos os três poderes – em todo o território nacional – para combater esse mal
com ações mais precisas e, sobretudo, profiláticas, no ano inteiro e não apenas
nos períodos mais críticos. Entidades de classe, escolas e instituições
religiosas precisam agir nas comunidades, conscientizando e informando os
moradores. Cada cidadão deve se comprometer com o bem comum e cuidar do seu
próprio domicílio, afinal, “Casa comum, nossa responsabilidade”. Portanto cada
um é responsável por cuidar da sua casa e do seu entorno, a fim de exterminar
de vez com esse perigo de asas.
Fonte: http://escolaeducacao.com.br/wp-content/uploads/2015/10 |
Nenhum comentário:
Postar um comentário