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O
retrato que todos conhecem do Natal é este: presentes, ceia, festas nas
empresas e na família, amigo secreto, árvores enfeitadas, muitas luzes e brilho
por toda a cidade. Mas este ano, com o avanço da crise econômica e política, e
um ano de muitas perdas, de todos os tipos, o Natal deve ter uma celebração modesta,
retraída e com menos gastos. Mas o que fazer para manter viva a chama natalina?
Uma
crise se arrasta Brasil afora devido à inflação, ao desemprego, à corrupção e
ao abuso de poder dos políticos desta nação que se diz democrática. O
desemprego e a desesperança por dias melhores são os principais motivos de os
brasileiros esperarem um Natal mais magro em 2016. No entanto, é importante
lembrar que o Natal, em sua essência, não é apenas uma questão mercadológica,
mas, sim, um período de reflexão em torno dos valores pelos quais o ser humano
deve se pautar como a esperança, o nascimento, a fraternidade e o amor ao
próximo.
É preciso saber que, segundo a Confederação
Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo – CNC - os segmentos do varejo
sofrerão impactos nas vendas, claro que menores que em 2015. Por isso o
consumidor tem medo e está evitando dívidas, assim comprará menos ou escolherá
produtos que se encaixam no seu bolso.
Desse
modo, é importante que empresas e comércio usem a criatividade para prospectar clientes,
oferecendo condições que cabem no bolso de cada um, tendo bom gosto, preço
acessível e alternativas para os clientes, que, estão bem exigentes e atentos.
Mas
um natal modesto pode e deve ser regado de alegria, paz e festividade. Para
isso podemos trocar presentes caros pelas famosas lembrancinhas; trocar pratos
sofisticados pelos mais simples também é ótima opção. Nada disso tira o brilho
do Natal.
Uma
crise econômica não pode afetar o espírito natalino nem afetar o verdadeiro
sentido dessa celebração. O mais importante é conservar o valor do nascimento
do Menino Jesus, mesmo que o Papai Noel esteja mais magro neste ano. A realidade
financeira de uma família, de uma cidade ou de uma nação não pode destruir a
alegria, a paz e o sentimento de união e esperança que o Natal renova a cada
ano. E é essa renovação que aproxima, que perdoa, que une, que move os povos.
Assim,
o que mais importa é a união, a fraternidade, a doação para quem necessita,
sobretudo, aproveitar o momento para renovar a energia, a espiritualidade e o
amor que deve permanecer entre os povos, a fim de se manter viva a chama
natalina, que é a luz do mundo que clareia nossa vida perene e transitória.
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