Em educação não se mexe
Nos últimos anos, tem aparecido tanto pseudointelectual e políticos querendo dar palpite em tudo sem ao menos saber absolutamente nada, querem mudar lei, mudar o funcionamento de instituições, ditar o modo de trabalho de uma categoria e na educação isso não é diferente.
É prefeito, vereador, deputado e tudo quanto é político mexendo onde não deve. Aliados a essa categoria, estão aqueles formados em áreas educacionais (até com mestrado e doutorado) que nunca entraram numa sala de aula e dão opiniões mirabolantes como se tudo dependesse de um toque de mágica, é como se a solução para todos os problemas aparecesse num estalar de dedos. Não é assim que funciona e isso faz jus ao adágio popular:”cada macaco no seu galho “.
É preciso entender que educação não é brincadeira, não é um projeto de construção em que todos dão palpite no tamanho dos cômodos, onde se põe a janela ou a porta. Educação é assunto sério e dela se depende para tudo: da formação dos alunos para a vida; da formação de um país digno; na qualificação profissional; para a garantia de direitos e a observação e cumprimento dos deveres de uma sociedade. É o modelo de educação de uma nação que dita a cultura, a visão de mundo e o modo de vida de seus habitantes.
Outro fator preocupante ocorre quando certos indivíduos, além de não entenderem nada, ainda divulgam informações inverídicas ou inadequadas a fim de “ficar bem na fita” , enquanto isso os impasses seguem. Um exemplo é querer devolver ao município o Ensino Fundamental II que, segundo a lei maior da educação, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação -LDB, em vigor desde 1996, construída de acordo com a Constituição Federal de 1988, dita que essa parte da educação é de responsabilidade do Estado. O município tem de cuidar é da educação infantil e do Ensino Fundamental I. Se cuidar dessa parte direito está ótimo.
Portanto, se faz necessário ter mais responsabilidade ao tratar de assuntos sérios, e a educação deve ser vista com prioridade e não como um evento qualquer. Ceder à pressão popular nem sempre é a melhor opção, pois nem todos têm conhecimento específico das leis e do que é melhor para a educação. Não se pergunta ao filho simplesmente se ele quer tomar uma vacina, se aplica e pronto. Em educação não se mexe, só se for para melhorar.
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