Estamos vivendo um período muito preocupante e triste. Estamos diante de uma crise muito pior que a financeira: a crise ética e moral. E por que esta é a pior de todas? Porque é a falta disso que faz com que as pessoas ajam de forma irracional, violenta e desumana. É a perda da ética e da moral que faz o homem perder sua perplexidade, o respeito, o amor ao próximo e até da própria vida.
A crise tomou uma proporção tão avassaladora que não sabemos com qual problema devemos nos preocupar mais. Afinal, ficou banal e corriqueiro ouvir notícias sobre o avanço da violência e de inúmeros casos de desordem que desfiguram o homem. Só nessas últimas semanas, os brasileiros se surpreenderam com casos angustiantes. Em Minas Gerais, os assaltantes de bancos surpreenderam a todos. De forma organizada e audaciosa, espalharam um rastro de violência por onde passaram e bandidos provocaram pânico com tiros e explosões em Arcos, Oliveira, Tapira, Santa Rita de Caldas e Pompéu, onde um morador e dois policiais militares perderam a vida e outros PMs foram feridos gravemente a bala. Em Arcos, foram feitos mais de dez reféns que serviram de escudo humano. A cidade toda ficou em pânico e assustada.
E o que a ética tem a ver com tanta violência? Tudo. A pessoa que tem ética não tem coragem de transgredir o que é politicamente correto, roubar não é correto, assim como insultar, ferir, matar, fazer refém, estuprar, traficar. Quando se perde a ética, perdem-se também outros valores e sentimentos como dignidade e respeito à vida.
É inconcebível o que está acontecendo. É triste, desolador. O cidadão está preso em suas residências enquanto bandidos estão soltos e fazem o que querem. Os policiais militares estão sofrendo com tudo isso e, muitas vezes, são crucificados por civis que não têm a mínima ideia do esforço que estes estão fazendo para cuidar das cidades e da vida de cada um. Nada cerca essa bandidagem, porque o exemplo maior está vindo das nossas autoridades que, escancaradamente, cometem crimes contra o povo a todo instante.
Infelizmente, a violência chegou a essa situação porque foi permitida, instigada e está sendo alimentada dia a dia por bandidos de paletó. O refém, o cidadão, as famílias enlutadas só engrossaram os números de estatísticas. A sociedade está presa, amedrontada e sem saída. No entanto não se pode perder a esperança de que um dia essa triste e violenta realidade mude. Ações precisam ser feitas o quanto antes para que todos nós possamos andar nas ruas sem medo. A ética precisa ser resgatada. E quanto à PM, coragem! Estes, assim como os professores, médicos e outros profissionais que lutam pelo Brasil, merecem os nossos aplausos e nosso reconhecimento, pois são estes os nossos verdadeiros heróis.
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