Uma característica
marcante deste século é, sem dúvida alguma, a dificuldade de convívio com a
diversidade. No mundo todo observam-se relações solidárias e
harmoniosas, enquanto há outras muito conflituosas devido à xenofobia, à
intolerância, ao racismo e à homofobia.
Não faltam exemplos para
comprovar os conflitos, basta citar os genocídios que ocorrem em várias regiões
do mundo, como no Oriente Médio, onde há culturas, etnias e religiões diversas.
No entanto, além da diversidade existente, há o radicalismo, principalmente no
que se refere à religião.
Cabe ressaltar que em
países democráticos, onde há a liberdade de expressão, resguardada pela
Constituição de cada nação, é perceptível que cada um pode exercer as suas
vontades e crenças. Por outro lado se nota claramente, neste mesmo âmbito,
críticas, preconceito e discriminação em relação à escolha do outro, gerando
intolerância e, consequentemente, atos de violência e crueldade em relação ao
diferente.
É preciso ver que, no
Brasil, em especial, há uma herança escravocrata muito presente até hoje que
contribui para a permanência do racismo. Após a Abolição, no papel, os escravos
estavam livres, mas continuaram acorrentados ao preconceito e às péssimas
condições de sobrevivência. E quando se fala que o país tem dívida para com os
negros e tenta remediar com ações afirmativas com o sistema de cotas, a
população não reconhece a necessidade dessa ação tão precisa para diminuir a
desigualdade existente.
Em outras partes do
Planeta, em diversos momentos históricos , também, tem-se inúmeros casos de
violência contra o ser humano, contra a diversidade, como a perseguição
nazistas aos judeus, o holocausto, o Apartheid, a Ditadura Militar e, ainda
hoje, o neofascismo com o atual presidente dos Estados Unidos Donald Trump.
Portanto é evidente que
medidas devem ser tomadas para que, juntamente à lei, existam mecanismos que
facilitem a convivência com a diversidade. Esta deve ocorrer de forma
respeitosa, fraterna, tolerante e harmoniosa entre os povos da Terra toda, dentro
do seu próprio país, dentro da sua comunidade e, por fim, dentro de casa,
principalmente.
Para isso, conhecer a
história do seu país e do mundo é fundamental para que os erros e as
perseguições do passado não se repitam. Cada nação, em comunhão com a ONU
(Organização das Nações Unidas), deve se empenhar no combate à intolerância,
seja ela qual for, para que a cultura de paz seja estabelecida e fundamentada
para que possamos conviver com a diversidade e aceitar que as diferenças
existem e devem ser respeitadas.