sexta-feira, 31 de julho de 2020

O avanço dos ataques de ódio



          É alarmante o fato de que os ataques de ódio continuam avançando vertiginosamente. O resultado disso pode ser percebido por meio das redes sociais que têm sido um território de agressividade muito utilizado por indivíduos preconceituosos. Nesse sentido, deve-se analisar essa situação para que propostas amenizem tal conflito e sejam discutidas para o benefício do país.


O que se caracteriza como ataque de ódio?


      Os ataques de ódio são considerados crimes. Geralmente são crimes motivados por preconceito e intolerância, são cometidos quando o criminoso escolhe suas vítimas de forma intencional simplesmente por esta pertencer a um grupo.


Como são os ataques?


     Normalmente os ataques são feitos por meio de agressão verbal com xingamentos, discursos de ódio, agressão física, há agressões tão brutais que terminam em morte. 


Quem mais sofre com os ataques?


      Qualquer pessoa que faça parte das minorias, ou que tenha uma luta por igualdade de direitos, ou que tenha uma visão política diferente do outro, por exemplo. 84% das mulheres negras sofrem ataques de ódio, como exemplo tem-se a cantora Ludmilla, a atriz Taís Araújo, a apresentadora Maju, a escritora Djamila Ribeiro entre tantas outras, famosas ou não. São mulheres que são referência e sofrem com o ódio porque são negras. Outro que sofreu ataques recentemente foi o influenciador digital Felipe Neto, porque fez  críticas ao presidente Bolsonaro no ‘The New York Times', por isso tem sido vítima de acusações falsas e de ameaças nas redes sociais. Nesta quarta (29), os ataques pararam na porta da casa dele.


Esses crimes são recentes?


     O preconceito, principalmente o racial, é histórico no Brasil. A luta contra o racismo é antiga e está longe de acabar. Enquanto houver gente preconceituosa é intolerante, infelizmente, os ataques continuarão, mas é preciso dar um basta.


Como combater os ataques?


É preciso denunciar os agressores, fazer representação formal nas delegacias ou no Ministério Público. Cabe a cada usuário das redes sociais ter consciência e conhecimento para não difundir fakes nem ataques de ódio. A educação é essencial e deve começar em casa. As autoridades devem punir severamente os criminosos, e os responsáveis pelas redes sociais devem aprimorar suas ferramentas para detectar esses crimes e inibi-los com mais celeridade. Assim os ataques de ódio podem ser combatidos. 

Entrevista com Anand Rao TV Cultura Alternativa

https://acadelpmg.blogspot.com/2020/07/semana-do-escritor-acadelp-rosana-silva.html

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