domingo, 15 de abril de 2018

Jovens em risco



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Fonte da imagem: http://zelmar.blogspot.com.br/2016/08/jovens-mais-estressados.
           Jovens ansiosos, com fobias diversas; adolescentes estressados na escola e em casa, estudantes no limite, inúmeros sujeitos, ainda no início da carreira, com pensamentos suicidas e, infelizmente, cometendo suicídios. Essa é a situação pela qual o jovem brasileiro tem passado no dia a dia, no auge da idade. Diante desse quadro triste e preocupante, é possível encontrar uma solução para ajudar os nossos adolescentes e jovens?

         De início, é preciso ressaltar que pesquisas têm apontado um crescimento assustador dessa faixa etária que tenta suicídio. Segundo informações dos noticiários, somente na UFSCar (Universidade Federal de São Carlos), foram mais de 20 tentativas em 2017. Dados confirmam que a juventude está doente e pede socorro. 
        Mas o que anda acontecendo com eles? Na universidade, há muita cobrança por parte da instituição e professores, entrega de trabalhos, estágio, provas, cobrança e mais cobrança. Normalmente, os alunos chegam estressados pela pressão passada nos vestibulares, das escolas que precisam de resultados, da sociedade que quer Super-heróis e não gente de carne e osso; e da família que, na maioria das vezes, exige o retorno imediato dos filhos. 
       Além disso, a exigência do mercado de trabalho é crucial e está, gradativamente, em constante cobrança. Por essa razão, a juventude se sente acuada e, muitas vezes, não tem equilíbrio emocional, não tem saúde mental para enfrentar as imposições diárias. 
      Vale dizer que há diversos fatores que desencadeiam esse conflito: cobrança demais, educação de menos; pais que protegem demais e amam de menos; informação demais, conhecimento de menos. E assim os jovens caminham sem rumo e sem conseguir lidar com os conflitos.
      E o que se pode fazer para modificar esse quadro? Primeiramente, desde pequena, a criança não pode ser criada numa redoma como se os pais pudessem protegê-la de tudo, aliás, isso é um ledo engano. Se o pequeno é poupado de tudo, se ele não aprendeu a ouvir "não", como ele poderá enfrentar as diversidades, as decepções e as exigências da vida adulta? Então a família é a primeira responsável pelo jovem. Os centros educacionais precisam ficar atentos a essa realidade e oferecem postos de apoio ao estudante com profissionais aptos para ajudá-lo, além de arte, música e cultura, mesclando ao conteúdo do curso. Precisamos pensar em formas de amenizar a situação e acolher os jovens, apontando, também, um caminho seguro a seguir.

quinta-feira, 5 de abril de 2018

Mais tolerância, menos ódio

Mais tolerância, menos ódio

   
         Não há como negar  a existência da intolerância no Brasil e em diversos assuntos como religião, futebol e política. Basta acontecer um fato diferente, seja ele qual for, e já se podem esperar os insultos e os xingamentos carregados de ódio por aqueles que professam uma fé diferente, por aqueles que discordam de uma corrente filosófica, por torcerem por time "X" e não "Y" e, no caso mais atual, por estar ou não do lado do Lula, ex-presidente do Brasil.
       Vale lembrar que o artigo 5º da nossa constituição é claro sobre o Princípio da Igualdade de que todos são iguais perante a lei. Ademais, há outro princípio imprescindível, que é o da liberdade, garantido por lei e pela Declaração Universal dos Direitos Humanos. Isso confirma que cada um pode ter a religião, o time, o partido, o gosto que quiser, por isso é preciso respeitar. Isso não significa que se está a favor ou contra determinado cidadão, bem como sua opinião, significa que se respeita o argumento contrário, atitude necessária numa sociedade democrática e contemporânea.
         Entretanto todos sabem que a intolerância e o ódio encontram espaço suficiente para exaltar, xingar, ofender e humilhar nas redes sociais. Todos sabem que a mídia manipula, mente, mascara e impõe o que quer e quando quer, fazendo com que os usuários das redes sintam-se à vontade para escrever, curtir e compartilhar o que bem desejarem. Assim, muitos cidadãos não respeitam nada nem ninguém, mostrando todo o ódio e a intolerância contida dentro de si.
         Ademais, o que não pode ser esquecido é que o nosso país tem uma história marcada pela ignorância de uns e opressão de outros, para não dizer "da elite que sempre se manteve no poder e que, agora, a todo o custo, quer reconquistá-lo". Mas o mais importante é que, mesmo discordando do trecho que acabou de ler, que está entre as aspas, o respeito deve continuar, concordando ou não. Confrontar uma ideia, um argumento é fundamental, no entanto não é necessário, para isso, resgatar o que temos de mais desumano: o ódio, a indiferença, o desejo de morte, o desprezo total pela vida.
           É importante afirmar que o respeito à pessoa humana é de extrema importância, caso contrário, estaremos nos rendendo à barbárie, à turbulência de conflitos armados em que o diálogo, a escuta e a paz não encontram mais espaço.
          Se Lula é ou não inocente, se o STF (Supremo Tribunal Federal) agiu conforme a lei, ainda teremos as respostas. Entretanto as divergências de concepções não podem e não devem servir de desculpa para exalar o ódio e a intolerância. Isso é pretexto para quem já é violento e só precisa de um motivo para usar.
           A tolerância se estabelece em aceitar a todos, independentemente de qualquer situação, conforme afirmou o Papa Francisco. Portanto é preciso respeitar, aceitar a escolha de cada um. Se não gosta ou acha que esta ou aquela opinião é certa ou não, respeita. Não é preciso gostar ou aceitar determinado time, partido ou político, mas, sobretudo, devemos respeitar sempre. O ser humano precisa, mais do que nunca, resgatar a sua própria humanidade.

segunda-feira, 2 de abril de 2018

Quem desdenha...

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Fonte da imagem: https://www.ciadoslivros.com.br/fabulas-de-esopo


Na literatura universal, há inúmeros textos de diversos gêneros e tipos que têm várias finalidades. Alguns ensinam, encantam, outros divertem. E em meio a tantos livros e histórias, contos e fábulas, existem aqueles que são bem interessantes e nos trazem muitos ensinamentos sobre a vida.
Muitos deles como Chapeuzinho Vermelho, Os Três Porquinhos e também as fábulas, especialmente as de Esopo, como A raposa e as uvas, A lebre e a tartaruga e A cigarra e a formiga foram feitos, a princípio, com o objetivo moralizante, com o intuito de criticar algum tipo de comportamento humano ou, ainda, orientar como se deve agir em algumas situações do cotidiano.
É importante lembrar que essas histórias podem nos fornecer conhecimentos acerca das nossas atitudes em relação ao trabalho, aos colegas, à educação das crianças e dos adolescentes, ao modo de lidar com as frustrações; também tratam a respeito de nossas ações diante dos desafios da vida, de saber competir e do modo de tratar o outro. Se analisarmos bem esses textos, poderemos tirar muito proveito das lições transmitidas.
Podemos citar como exemplo a fábula A raposa e as uvas, cujo enredo trata de uma raposa que estava com fome e, ao ver uma vinha, carregada de frutas graúdas e apetitosas, quis pegar uns cachos de uva. Não conseguindo pegá-los, saiu dizendo que não os queria mesmo ou que estavam verdes e não serviam para comer. Assim são muitas pessoas invejosas, despeitadas; quando não alcançam seus desejos, quando elas não têm o que querem, não têm o carisma de outrem, são tomadas por esse sentimento destrutivo e maldoso, em alguns casos, pode ser de forma inconsciente. 
Geralmente os seres humanos que agem como essa raposa depreciam e caluniam o outro; por não ter o que queriam como os bens materiais: carro, casa, celular, roupas chiques. Além disso, há "pessoas-raposas" que queriam ser e não são como algumas pessoas as quais são dotadas de qualidades e de boas energias positivas (que dinheiro nenhum compra), que são alegres, otimistas, simpáticas, de alto-astral, amorosas, inteligentes, espontâneas, éticas e solidárias.
Portanto é preciso, de vez em quando, ler bons textos e refletir sobre o que dizem e, depois, analisar a própria vida, a fim de verificar como temos nos comportado, como temos agido diante de algumas situações e do próximo. Necessitamos lapidar nosso caráter para atingir o equilíbrio para alcançarmos nossos sonhos e o que desejamos sem cobiçar o que não nos pertence, porque quem desdenha quer comprar.



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Fonte da imagem: https://zahar.com.br/livro/contos-de-fadas

Resultado e Premiação do 2º Concurso de Poesia da Alarc - 2024

RESULTADO DO 2º CONCURSO DE POESIA DA ALARC – 2024 OBSERVAÇÃO: OS NOMES ESTÃO EM ORDEM ALFABÉTICA E NÃO DE CLASSIFICAÇÃO. PREMIAÇÃO LOCAL:...