quarta-feira, 14 de dezembro de 2022

Posse na Acadelp

 

Escritor José Eustáquio de Moraes

Acadêmicos da Acadelp

Acadêmicas empossadas: Patrícia, Rosana, Maria de Fátima, Maria Regina e Cássia Karyne.

Presidente da ACADELP Gilmar, Acadêmica empossada Rosana Silva e Presidente emérita da Acadelp Adircilene.


Dentro das comemorações dos 20 anos da Academia Lagopratense de Letras, a madrinha da Alarc, foi realizada no dia 17 de novembro na Câmara Municipal de Lagoa da Prata, a cerimônia de posse das Acadêmicas efetivas: Cássia Caryne Castro, Maria de Fátima Amorim Santos, Patrícia Silva, Maria Regina Maciel e Rosana Silva (presidente da Alarc). A cerimônia foi bastante prestigiada com acadêmicos, familiares, convidados, inclusive com a participação do Prefeito Municipal Di Gianne e diversas autoridades. A posse das imortais faz parte das comemorações dos 20 anos da Acadelp- Academia Lagopratense de Letras, e a acadêmica Rosana Silva assumiu a Cadeira Nº 20, cujo Patrono Perpétuo é Fernando Sabino.

Só poesia Suliane

 




Curva via
 
Do avalanche sonoro que o circundava,
fez-se agora o agonizante silêncio.
Nem sussurro, nem um só brado.
Nem palavras que se percam no caminho.
 
Um coração de mãe agonizava
já pressentindo o mandato do destino…
Batimentos em descompasso, visão turva, suor frio;
Era a sensação de perder de si um pedacinho.
 
A indicação era de uma curva!!!
A curva da estrada que apagou seu sorriso.
O dia já fora marcado e num instante de penumbra
A luz buscou e achou-lhe ali, naquela hora, sozinho.
 
Deixou aqui uma pérola que vale ouro,
de madeixas louras e sorriso alto.
Não tem mais quem lapide suas veredas,
pois agora está em uma lápide.
Cadê você, meu querido paizinho?
 

Biografia: Suliane Fátima Martins, 34 anos, noiva de Diego Rodrigues, professora de língua portuguesa na Escola Estadual da Vila Boa Vista e no Instituto Pedagógico Passos Firmes, ambas instituições da cidade de Arcos-MG. Filha do saudoso José Elias e da guerreira Judite, possui três lindas sobrinhas: Alice, Lavínia e Lívia e dois irmãos: Rafaela e, o também saudoso, Diego Ulisses. Apaixonada pela educação, também possui curso superior em pedagogia pela Ufla e pós-graduação em língua portuguesa e docência, além de ser estudante de pós-graduação em Educação Empreendedora e Empreendedorismo pela Finom Paracatu.
Em sua poesia, premiada com o segundo lugar na categoria livre - profissionais da educação do XVIII Concurso de Poesias da Acadelp- Lagoa da Prata, fez uma homenagem ao irmão que faleceu em 30 de junho deste ano, vítima de um acidente automobilístico. A professora também foi premiada junto a sua aluna Lara Gabriela Aparecida Tavares a qual ficou em primeiro lugar da categoria juvenil no mesmo concurso.

Poesia vencedora na Categoria Ensino Médio do Concurso de Poesia da Acadelp 2022

 

Só poesia 25/11




Respeito é bom e todos merecem em qualquer lugar
Todos nós somos dignos de respeito aonde formos;
É nosso direito!
Sendo mulheres, somos muito atacadas
pelo que vestimos, falamos ou fazemos.
Nada dá o direito de sermos abusadas.
O homem é irracional, quer tudo no tempo dele
sem se importar se nos fazem mal.
Não só mulheres, mas também há crianças que são abusadas,
acabando com suas vidas.
Eu fico indignada!!!
Isso tira sua essência, sua vontade de interagir,
com medo de outro homem lhe agredir.
Sobre falta de respeito na escola,
qual o problema de uma menina jogar bola?
O machismo sempre está aí;
a menina também tem o direito de se decidir.
Também vemos o preconceito no amar;
qual o problema de duas pessoas se gostarem?
Não importa sexo, cor ou religião
se duas pessoas se dão bem na união.
As mentes precisam se abrir.
Do que adianta fingir que ama uma pessoa incerta?
Adolescentes são muito confusos,
fazem de tudo para conseguir refúgio
Muitos se jogam nas drogas,
e a maior parte deles se afoga.
Muitos cortam os pulsos, achando a dor do corte o melhor refúgio.
Temos que mudar nossas atitudes hoje
para que, no futuro, não haja dores,
pois ainda existe muito preconceito.
Vamos colaborar com, ao menos, o “mínimo” que é o respeito.


Biografia: Lara Gabriela Aparecida Tavares, nasceu em 20 de julho de 2006, na cidade de Arcos-MG. Filha de Alessandra Aparecida dos Reis, neta de Vilma Aparecida de Sousa Reis e Luiz Carlos dos Reis. Está no 1° ano do ensino médio na Escola Estadual da Vila Boa Vista. Sempre gostou muito de escrever e já ganhou medalhas em redações. Sua escrita foi dando frutos e, no dia 18 de novembro de 2022, ficou em 1° lugar na categoria juvenil do Concurso de Poesias da Acadelp, de Lagoa da Prata , com seu poema "Respeito é bom e todos merecem em qualquer lugar.”

Só poesia Duda Andrade

 



Fico cheia de tremelique

Fico cheia de tremelique
quando vejo ele passar,.
Meu coração dispara
e começo a me desesperar.

Logo me paraliso,
vendo-o me olhar.
Meu coração para
e começo a suar.

Fico cheia de tremelique
quando o vejo passar,
mas do nada tudo muda
e ao normal começo a voltar.


Estrelas

Certo dia
vi um pontinho no céu
que piscava incessantemente
e tanto me admirava.

Era uma estrela
muito branquinha,
da cor de um véu
que iluminava o céu.


Quem me dera

Quem me dera se eu fosse perfeita
para a todos satisfazer e alegrar.

Que me dera se eu fosse luz
para a todos guiar e ajudar.

Quem me dera se eu fosse uma feiticeira
para o pensamento das pessoas mudar.

Quem me dera ser tudo isso
para fazer todos os meus sonhos e desejos se realizarem.





Biografia: Eu me chamo Maria Eduarda Andrade Silva, nasci no dia 3 de setembro de 2004, em Arcos-MG. Sou filha de Ronaldo da Silva e Conceição Aparecida de Andrade. Tenho um irmão chamado Arthur e duas irmãs chamadas Fernanda e Gyovana.
   Atualmente, tenho 18 anos e ainda resido em minha cidade natal, Arcos. Estudo desde meus 3 anos de idade na escola Instituto Pedagógico Arcoense (INPA), onde curso o 3º ano do Ensino Médio.
   Futuramente, pretendo cursar medicina, pois acho muito interessante as pessoas exercerem essa profissão, da qual se deve ter orgulho.
   Neste ano de 2022, estou muito feliz por estar realizando muitos de meus sonhos e, principalmente, por estar fazendo algo que tanto amo: escrever poemas.

Crônica I Um passeio escolar




 Caro leitor, vou compartilhar com vocês uma série de crônicas dos meus alunos que foram produzidas a partir de um trabalho escolar. A proposta é o próprio tema: O COTIDIANO NA AVENIDA GOVERNADOR VALADARES.



Crônica I
Um passeio escolar

Em uma fria manhã de quinta-feira, durante um breve e descontraído passeio com os colegas de turma e com a professora pela Avenida Governador Valadares, várias situações atraíram minha atenção enquanto a cidade ainda “dormia”.
Observei as vitrines e estantes de diversas lojas espalhadas pelo decorrer da avenida. Vi vários manequins nus e com as partes íntimas censuradas, cena que me pôs em reflexão sobre o porquê de os bonecos estarem com aquelas partes tampadas, observei também o grande número de pessoas da terceira idade, engrossando, aos poucos, as filas dos bancos.
Com o avançar da hora, o movimento aumentava, mais lojas abriam para mais um longo dia de negócios; pessoas passavam apressadas a caminho do trabalho; veículos de todos os tipos anunciavam que a avenida definitivamente acordara.
No retorno para a escola, me deparo com um senhor mais velho, Seu Renato Calácio, que disse o seguinte: “é melhor ter um dia bom do que um bom dia.” Aquela frase me deixou ainda mais pensativo e comecei a analisar um pouco o significado do que ele quis dizer, fiquei o dia todo em busca de uma resposta certeira, porque seu Renato tem muita experiência de vida.
Devemos prestar atenção nos detalhes e nas pessoas à nossa volta, principalmente, nos mais velhos com seus causos, de suas histórias de vida e de suas vivências. São eles que nos ajudam a dar um sentido maior à nossa vida e à nossa existência em comunidade, mesmo que seja em um simples passeio pela avenida numa manhã de quinta.

Autor: Carlos Macedo Neto, 1º ano, Ensino Médio, 15 anos, INPA.

CÂNCER DE MAMA MATA - artigo de opinião de Iran França

 



O câncer de mama é uma doença causada pela multiplicação desordenada de células anormais da mama, que forma um tumor com potencial de invadir outros órgãos. Há vários tipos de câncer de mama.

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A importância da Campanha do Outubro Rosa, mês de prevenção do Câncer de Mama, tem o intuito de reduzir a mortalidade de mulheres por essa doença. Além de educativa para a população, intensifica informações sobre prevenção e diagnóstico precoce, se dá também aos números expressivos de casos e óbitos que vêm crescendo nos últimos 25 anos.
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Segundo o Ministério da Saúde, em 2021, o câncer de mama matou em média quase 50 pessoas por dia, 18,2 mil vítimas no país.
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De acordo com o INCA (Instituto Nacional de Câncer), o câncer de mama é o maior responsável de mortes em mulheres no Brasil, causados por câncer. Exceto na região Norte, onde o câncer de colo de útero é maior.
Especialistas estimam mais de 60 mil novos casos anualmente no Brasil.
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Os sintomas do câncer de mama são:
Caroço/nódulo fixo, endurecido e, geralmente, indolor;
Pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja;
Alterações no bico do peito (mamilo);
Pequenos nódulos na região embaixo dos braços (axilas) ou no pescoço;
Saída espontânea de líquido dos mamilos.
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Segundo especialistas, são fatores de risco do câncer de mama a obesidade, período pós-menopausa, consumo de álcool, terapia de reposição hormonal, anticoncepcional e falta de atividade física.
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Faça o autoexame da mama sempre na sua rotina de cuidados, só procurar no Google, YouTube ou perguntar para qualquer médico que você irá aprende como fazer.
E faça com a frequência certa seu exame de mamografia.
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Se cuide, mulher! Você tem em suas mãos, se precisar, um diagnóstico precoce que irá salvar sua vida.

Violência na política

 




Não há como negar a importância da participação política na vida dos brasileiros. Entretanto percebe-se que isso tem sofrido com o agravamento da violência política, por meio dos constantes atos como ameaças, xingamentos, preconceitos, violências física, verbal e psicológica e, o pior, mortes. Assim, é preciso repensar tais conflitos e propor possíveis caminhos para combater a violência política no Brasil, garantindo o direito de expressar suas ideias livremente, já que a liberdade de expressão é um direito fundamental garantido na Constituição Federal de 1988, no seu artigo 220.

De acordo com o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), a violência política tem aparecido de diversas formas, algumas explícitas, outras às escondidas. Mas por que tanta violência? Na maioria das situações, a finalidade é deslegitimar, causar ruínas e contendas, obtendo a violação dos direitos políticos e o alicerce da democracia.
Segundo o Relatório Violência Política e Eleitoral no Brasil (2020), a violência digital e o discurso agressivo e discriminatório nas campanhas eleitorais, tanto de políticos quanto de cidadãos comuns aumentaram significativamente, usando fakenews, discurso e incitação de ódio.

Consequentemente, surge um cenário de medo e de intimidação do eleitorado e de candidatas e candidatos na política. Isso é um absurdo. Vários homicídios bárbaros foram cometidos por eleitores intolerantes aos ideais contrários aos seus. Chegou-se a um ponto de diversos eleitores, principalmente do Candidato Lula, terem medo de expor sua opinião. Nordestinos vêm sofrendo atos discriminatórios tão irracionais que parecem ficção. Até entre amigos e familiares a intolerância está visível e crescente. Isso é inaceitável.

Conforme a Anistia Internacional Brasil ((TSE), ocorreram muitas violações de direitos humanos antes e depois do resultado do 1º turno das eleições. Tamanha agressividade gera um ambiente hostil e reforça a exclusão de grupos sociais: mulheres, pessoas LGBTQIAP+, indígenas, afrodescendentes, quilombolas e pessoas mais pobres.

Portanto é preciso dar um basta nessa violência política. Para isso, cabe aos Ministérios da Justiça e de Segurança Pública ampliarem o debate sobre o tema, endurecer as leis de combate a essas condutas, assim como fiscalizar e punir quem comete esse tipo de crime. Conforme disse Stuart Mill, “ podemos fazer o que quisermos, desde que não cause danos aos outros”. Deve-se aprender a respeitar às opiniões alheias e deixar de cometer essas atitudes ridículas que são um desserviço para a sociedade brasileira.

Só poesia Luca - AMOR NÃO CORRESPONDIDO

 



Amor não correspondido

Essa história de amor tinha tudo pra dar certo,
mas não pode,
não pode.

Uma paixão entre duas pessoas,
que não se podem tocar,
nem se beijar,
nem se amar.

Nós nos encontramos
todos os dias,
e eu não aceito mais te ver
e não te ter,
não sei por quanto tempo vou conseguir segurar essa dor.

Não me contento
em olhar para trás
e não me reconhecer
nos gestos,
nos fatos
e nos atos cometidos
no amor, no toque
e no afeto sentido.

Nossa vida tomou um outro rumo,
outro desfecho sem contexto;
cada um tomou o seu caminho,
seguiu sua vida,
e eu me culpo por isso.

Não era pra ser assim,
todas as coisas que fiz
te machucaram,
te feriram,
e te mataram.

Hoje sinto a solidão,
a escuridão,
e a indignação.

Não me contento
em olhar para trás
e não me reconhecer
nos gestos, nos fatos
e nos atos cometidos
no amor, no toque
e no afeto sentido.

Biografia: Eu me chamo Luca Costa Alves, nasci em Nova Lima e hoje moro em Arcos, MG. Atualmente tenho 18 anos, estou terminando o 3º ano do Ensino Médio, no colégio INPA, e já estou de malas prontas para me mudar para Belo Horizonte, para cursar faculdade de Psicologia, na Newton Paiva, onde fui recentemente aprovado no vestibular. Tenho um irmão e, infelizmente, perdi meus pais há pouco tempo, por câncer e COVID, mas vivo feliz com meus familiares. Como hobby gosto de cantar, dançar, compor, assistir a filmes, viajar e aproveitar os momentos com meus amigos e minha família.

Só poesia Giovana Teixeira - FOLHAS DE OUTONO


 



Folhas de outono

Caem em frente à minha janela,
as secas folhas de outono:
vermelhas e douradas …
logo logo, me apaixono.

Meu coração se afasta,
eu não consigo te segurar;
assim como as folhas mortas,
vejo meu coração murchar.

Tento voltar à estação passada,
mas os tempos se esvaíram.
Sinto as lágrimas descerem pelo rosto,
assim como as folhas que caíram.



Biografia: Meu nome é Giovanna Teixeira Caetano, tenho 17 anos, sou natural da cidade de Arcos- Minas Gerais. Sou filha de Ester Caetano e Denilson Teixeira, e tenho uma irmã de 23 anos chamada Thaís. Vivemos em nossa casa na zona rural, onde somos muito felizes, junto dos nossos quatro cachorros e dois gatos. Amo dançar, pintar, estar com meus amigos e ouvir música. Sou uma pessoa extrovertida, porém com um pavio curto. Meu sonho é viajar pelo mundo e construir uma família. Adoro escrever, principalmente, poesia. Essa sou eu.

Só poesia Maria Paula

 



Gélido

Distância que fere.
Queria te ter em meus braços;
Estou de mãos atadas,
Acanhado, sem saber o que fazer .

Dizem que o tempo dirá,
Que ele nós unirá.
Não sei se acredito,
Me parece incerto.

Minha esperança se esvai…
Junto dela, meu amor.
Quem sabe um dia essa faísca, mínima, se acenda outra vez?
Enquanto isso fico sozinho, nos dias e nas noites frias de inverno:
Semelhante cotidiano do meu coração.


Biografia: Eu me chamo Maria Paula de Castro Moura, nasci em Formiga- MG, em 17 de fevereiro de 2005, atualmente moro em Arcos- MG. Tenho 17 anos, estudo no Instituto Pedagógico Arcoense (INPA), estou no 3º ano do ensino médio.
Gosto de escrever e ler. Como hobbie, eu danço, desenho e pretendo fazer cosplay.

Soluços - Rivane Rodrigues Ferreira



Ventos de ilusão,
Almas cansadas, levais
Aos Anjos de Cristais
Olhar perdido, olha em vão
Horas que nunca cessam
Sempre noturna canção
Sobre as nuvens da respiração
Prendo palavras iluminadas
Na minha mão...
Percorro minha sombra ancorada
Momentos marcantes, após mortos
Verdades abstratas, passam pelo caminho
Flui desejos, loucos-roucos
Entreabertos céus de pedra
Limitados sonhos naufragados
Acesos nas saudades perdidas
Ceifando a vida
Rodopia no espaço
Um corpo meio-gente
E meio-pássaro...


Autora: Rivane Rodrigues Ferreira
Arcos/MG

Só Poesia Luís Miguel

 




A VIDA É PASSAGEIRA

A gente nasce, cresce,
Vira criança
E depois envelhece.

A vida é passageira,
Deixe de bobeira,
Largue o celular
E vai aproveitar!

Não deixe nada
para amanhã
Porque amanhã pode ser tarde.
Leve para a vida toda
A sua humildade.

BRINCADEIRAS DE CRIANÇA

Esconde - esconde
é muito bom,
Tão bom que nem bombom.

Tem pega - pega
Tem também a cobra - cega.
Tem bolinha de gude
Mas é tanta coisa boa,
Que não tem quem
não se ilude!


BRASIL

Brasil, a melhor Seleção!
Não importa o que digam,
Somos Pentacampeão!

Temos o Neymar,
Que é outro patamar.
Temos o Pelé
Que fez magias com seus pés.

O COMEÇO DE UM SONHO

Meu sonho é ser jogador,
Fazer gols para comemorar.
Preciso de esforço, foco e fé, preciso de perseverança e amor
Para ser igual o Neymar.

Meu sonho de criança,
Creio em Deus, que vou conseguir;
Tenho muita esperança,
Nunca vou desistir.

Biografia: ESSE SOU EU: me chamo Luiz Miguel dos Santos Soares, tenho 12 anos, meus pais se chamam Clelma Ferreira dos Santos Soares e Arlon Silva Soares. Estudo na Escola Estadual Yolanda Jovino Vaz.
Meu sonho é ser um grande jogador de futebol, mas para isso preciso de dedicação, responsabilidade, esforço fé e, sobretudo, otimismo.
Além disso, pretendo ajudar a minha família, dar uma melhora para minha mãe e meu pai e para quem precisa.
Fé que um dia eu chego lá.
Então esse sou eu!

Professor não passa

 




Por onde você passa,
ficam, pelo chão,
as marcas de seus passos.
No ar, paira o aroma
da essência de seu saber;
na lembrança, permanece
a elegância de ser seu.

Enquanto você não passa,
viva a aventura
de educar pelo exemplo, provoque o desejo
de buscar conhecimento, remova empecilhos
que tolhem o crescimento.

Você não vai passar,
porque você é capaz
de mover multidões,
de construir mundo novo, modificar gerações;
de plantar esperanças
e cultivar emoções.

Você, ontem, hoje e sempre, receba homenagem
de respeito e gratidão
de todos os que souberam absorver a lição,
de todos os que buscam
o calor de sua mão.


Lázara Teixeira de Sousa é professora e escritora, nascida em 1937, casada com Donato Teixeira de Sousa (já falecido) e mãe de 5 (cinco) filhos, avó de três netas e um bisneto. Lázara atuou na educação em Arcos por mais de 60 anos. É formada no Curso de Magistério, Graduada em Letras e Pós-Graduada em Processo Ensino Aprendizagem: Fundamentação Filosófico-Antropológica e Técnico-Pedagógica. Foi Secretária Municipal de Educação em duas gestões, idealizadora e supervisora do Livro História de Arcos, 1992, criou o Colégio INPA – Instituto Pedagógico Arcoense. Criou a Revista Duplo Prazer: Ler e Escrever da Rede Municipal de Ensino e o Jornal Institucional do Colégio INPA. Escreveu poemas, contos e crônicas e tem vários livros publicados. É Ministra da Eucaristia, ocupa a Cadeira nº 1 (um) e seu Patrono é o Professor Humberto Soraggi Filho.

Só poesia Hiraeth

 


 
Eu me perco em meus sonhos,
neles danço e canto.
Sinto a brisa desse lugar
e me banho na luz do luar.
 
Meu coração pertence ao inexistente
e, por mais que eu tente,
nada nunca será suficiente.
 
Meu querido lar de faz de conta,
eu me encontro em sua prosa
e me perco em suas tramas.
 
Oh, Hiraeth!
Saudades desse lugar
que sempre foi o meu lar
nas profundezas de meu pensar.
 
Minha hora preferida
sempre foi ao me deitar.
Quando me perco em meus sonhos
e reencontro o meu lar.
 
*Hiraeth: sensação de saudades de um lugar inexistente ou nunca visitado.
 

Autobiografia: um momento de reflexão sobre superar obstáculos!

No dia 20 de março de 2006, eu, Maria Clara Braga Borges, finalmente, pude ser considerada membro da família "Braga" e "Borges", após um longo e periculoso trabalho de parto. De acordo com Marisa Pedrosa Braga Borges – a minha mãe – o momento de conceder-me não fora nada fácil. Sua placenta havia estourado e, consequentemente, teve hemorragia. Lembro-me de ouvi-la dizer que os médicos não criavam esperança em relação ao meu nascimento. Mas ela sempre disse que Jesus foi o meu Salvador, porque no mesmo momento em que seus olhos se fechavam e seu corpo suplicava por uma trégua, minha mãe olhou vagamente para um crucifixo pendurado na parede e entregou todos os temores e as mais dolorosas mágoas a Jesus.
Algumas horas depois, eu nasci. Tão sorridente por estar ali depois de tanta luta.
Meu pai sempre diz que nasci zombando de todos. Ele me enxergava em meu berço na sala da maternidade no hospital através de um vidro e não conseguia ao menos parar de chorar ao me ver saudável e feliz, sorrindo para todos que me cercavam.
Minha infância fora meio conturbada, não por questões familiares ou por coisas a que eu estava inserida socialmente, mas pela incrível habilidade que eu tinha em envolver-me em situações perigosas. Como afogar-me no mar de maré alta, ou pegar catapora com apenas 6 meses de idade, dentre outras milhares de situação um tanto quanto preocupantes.
Felizmente, eu cresci. Me interessei por leitura e escrita e, aos nove anos de idade, iniciei um hábito que espero que nunca caia em esquecimento. Com a ajuda da minha irmã, comecei a escrever histórias em uma agenda velha de minha mãe. E, apesar de todos os erros gramaticais e o enredo "tosco", admito que eu era muito feliz.
Adentrei ao mundo bailarinístico aos oito anos de idade, quando eu insisti para que me minha mãe me colocasse no Ballet, a um ponto que ela não aguentasse mais tocar nesse as
sunto.
Mãe, pai, se vocês estiverem lendo isso, saibam que eu sou extremamente grata a tudo que vocês fizeram e ainda fazem por mim no auge de meus 16 anos. Vocês não sabem como o apoio de vocês em relação à dança mudou a minha vida. Tanto que estou lecionando hoje em dia e não há ação mais gratificante no mundo do que isso. Apesar de todas as desavenças, saibam que eu amo infinitamente vocês dois.
Durante vários anos da minha vida, sempre fui uma garota muito tímida e insegura, a ponto de deixar de participar de vários eventos por pura vergonha ou por me preocupar muito em relação aos pensamentos das pessoas. Sofri bullying; troquei de escola; fiz novos amigos que carrego até os dias de hoje; descobri que tinha ansiedade; vários professores me julgaram por ser extremamente desatenta e duvidaram profundamente da minha capacidade. Isso doeu muito.
Mas, felizmente, eu cresci ainda mais. Fiquei menos insegura, fiz mais amigos e descartei várias amizades tóxicas que me deixavam para baixo e passei a valorizar as pessoas que sempre estiveram ao meu lado. Comecei a namorar e, hoje em dia, completo 1 ano e 4 meses de namoro.
Este ano, 2022, descobri que tenho Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), o que explica vários pontos da minha história, os quais fui chamada de "lesada" ou "incapaz". Fui diagnosticada com depressão, crise de pânico e Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG), em sua maioria, causadas pelo TDAH.
Hoje, eu estou devidamente medicada. Muito feliz, me recuperando e enfrentando uma batalha diferente todos os dias.

ALARC PARTICIPA DO ENCONTRO DAS ACADEMIAS DE LETRAS DE MINAS GERAIS E DAS COMEMORAÇÕES DOS 113 ANOS DA AML – ACADEMIA MINEIRA DE LETRAS

 


Flávio Ramos, Presidente da Asalemg e Vice-presidente da Academia Divinopolitana de Letras; Rosana Silva, 1ª Secretária da ASALEMG e Presidente da Academia de Letras de Arcos; Dr. Mauro, Presidente da Academia de Letras de Ribeirão das Neves; Rogério Tavares, Presidente da Academia Mineira de Letras e Adircilene Batista, 2ª Secretária da Asalemg e Presidente Emérita da Academia Lagopratense de Letras

Is,erealdino Beirigo, Adircilene, Rosana, Sônia, Pajo Poeta e Dr. João.










 

 

No Dia Internacional dos Direitos Humanos, 10 de dezembro, em Belo Horizonte, Rosana Silva e Adircilene Batista, ambas  da Academia Lagopratense de Letras (ACADELP) e da Academia de Letras de Arcos (ALARC), e Ismeraldino Beirigo, ALARC,  participaram da reunião de apresentação da Associação das Academias de Minas Gerais-ASALEMG a convite do Presidente Flávio Ramos e também a convite do Presidente da AML, Rogério Faria Tavares participaram das comemorações dos 113 Anos da Academia Mineira de Letras no Auditório Vivaldi Moreira, na Academia Mineira de Letras (AML), situada na rua da Bahia, nº 1466 – Centro, na capital mineira.  Convite muito importante para o reconhecimento da nossa Academia perante a Academia Mãe do Estado de Minas Gerais e, principalmente, pela interação de grande aprendizado. A Academia Mineira de Letras é um centro produtor e divulgador da cultura, das artes, da história e da memória, e um lugar para a reflexão sofisticada e complexa, livre de preconceitos de qualquer natureza. Sintonizada com o tempo em que vive, oferece ao público programação variada e de qualidade, voltada para a promoção da Língua Portuguesa e da Literatura, sempre num ambiente de convivência respeitosa e fraterna, como é da tradição das academias.

O evento que teve a parceria da Academia Mineira de Letras (AML) e apoio do COLECULT Atelier das Artes e das Ongs – Ponto de Cultura, contou com a presença de representantes das Academias de Letras das cidades mineiras de Belo Horizonte, Araxá, Arcos, Bom Despacho, Cordisburgo, Divinópolis, Formiga, Ibiá, Itaúna, Lagoa da Prata, Pará de Minas, Pitangui, São João Del-Rei, Cássia, Barbacena, Lagoa Dourada, Ribeirão das Neves, Esmeraldas, Venda Nova (BH), Conselheiro Lafaiete, Congonhas, Ouro Branco, Nova Lima, Viçosa e Matosinhos. Justificaram ausência as Academias das cidades: Juiz de Fora, Frutal, Ituiutaba, Miraí, Muriaé, Rio Pomba, Santa Luzia, Sabará, Ubá, Lavras, Piumhi, Teófilo Otoni e Uberlândia. A ACADELP- Academia Lagopratense de Letras se fez presente com as Acadêmicas Adircilene Batista e Rosana Silva e a ALARC foi representada pelas acadêmicas citadas e por IsmeraldinoBeirigo.

O cerimonial foi conduzido pela secretária geral da ASALEMG Rosana Ferreira Silva, e a Mesa de Honra foi composta pelos demais diretores da ASALEMG Flávio Ramos (Presidente - ADL), Luís França (Vice-Presidente - AALA), Adircilene Batista (2ª Secretária ACADEL), Paulo José (1º Tesoureiro - AFL), Denise Coimbra (2ª Tesouraria - ABDL), e pelo presidente da AML Rogério Tavares.

Abertos os trabalhos, pelo presidente Flávio Ramos, o mesmo falou da importância da entidade, e em especial da necessidade de todas as academias se filiarem, e feita a leitura dos atos constitutivos da ASALEMG, pela secretária Adircilene Batista, discursaram na tribuna, primeiramente, o anfitrião presidente da AML, Rogério Tavares, mostrando-se um verdadeiro gentleman, exaltando a importância da nossa associação e o apoio incondicional à nossa entidade. Em seguida, usou a Tribuna o Sr. Amaury Mota, que falou sobre elaboração de projetos para apresentar às leis Rouanet e outras afins, e após o intervalo para o café, usou a Tribuna o diretor financeiro da ASALEMG, presidente da AFL, gestor de projetos Paulo José (Pajo Poeta), coordenador do COLECULT Atelier das Artes e das Ongs – Ponto de Cultura, Presidente da AFL - de Formiga/MG, o qual explanou sobre a importância dos pontos de cultura e sobre a atual conjuntura sociopolítica em especial da área cultural em nosso país, sobre as leis de incentivo e promoção da cultura, bem como da importância de agregação e união de todas as entidades, para um trabalho mais coeso, profícuo e exitoso.

Por fim, às 11h horas, deu-se início à solenidade do 113ª aniversário da AML, compondo-se a Mesa de Honra junto ao presidente da mesma, Rogério Faria Tavares, as seguintes autoridades: Desembargador Fernando José Armando Ribeiro, ex-governador Eduardo Azeredo, Maria Inês Marreco, presidente da AMULMIG, Academia Municipalista de Letras, Ministro e acadêmico Carlos Mario da Silva Velloso, Caio Boschi, vice-presidente da AML, Rui Nuno de Almeida - Cônsul de Portugal em Belo Horizonte, Hermes Guerrero, diretor da Faculdade de Direito da UFMG, e Flávio Ramos, presidente da Asalemg.

Na Tribuna, enaltecendo o aniversário da AML e o homenageado especial do dia, acadêmico Ministro Carlos Mário Velloso, atual ocupante da cadeira de número 35 da AML, com destaque para sua trajetória como jurista, presidente do STF (1999 – 2001) e, principalmente, como presidente do TSE (1994 a 1996), discursaram: Desembargador Fernando José Armando Ribeiro, Acadêmico Olavo Romano – presidente de honra da AML, Flávio Ramos, presidente da ASALEMG, Maria Inês Marreco, presidente da Academia Municipalista de Letras, presidente da AML Rogério Faria Tavares, e o homenageado do dia Ministro e acadêmico Carlos Mario da Silva Velloso.

E como bem disse O escritor Olavo Romano tendo oportunidade de discursar deixou a mensagem: “O que fica na memória é o que importa ao coração”.

Jornada Literária 2023

  “Não morre aquele que deixou na terra a melodia de seu cântico na música de seus versos.” Cora Coralina A poesia, na educação, é um forte ...