sábado, 24 de julho de 2021

Escritor: o artista das palavras



 


           “Somos todos escritores; só que uns escrevem, outros não.” Esta máxima de José Saramago- escritor português- nos remete à ideia de que a vida de cada um rende uma boa história que deveria ser escrita. No entanto, nem todos têm a coragem e o poder de escrever a própria história, ou a história de outrem ou simplesmente de criar enredos inimagináveis. 

          Dessa ideia de Saramago, tem-se o pressuposto de que ser escritor é um ofício de importância imensurável, já que todos podem sê-lo, mas poucos conseguem. Dessa forma, o escritor ocupa um espaço de reverência e respeito, de admiração e orgulho, de conhecimento e poder. 

         Mas ser escritor não é fácil; é uma luta constante com a inspiração, é uma busca implacável pelas palavras certas e precisas. Para escrever, o escritor busca falar de temas que se encaixam no momento e que  possam ter relevância para a sociedade. Escrever brota do desejo de interpretar a realidade ou a fuga da mesma, traduz em versos, frases, páginas, em livros, revistas, jornais e em blogs todo seu sentimento, preocupação, indagações, curiosidades e desejos.   

        Por meio de rascunhos, feitos a caneta ou pelas teclas, surgem textos que intrigam, emocionam, inspiram, encantam, fazem pensar, adocicam a vida refletindo sobre a realidade ou recriando-a. Assim ser escritor é ser um artesão das palavras, é um ourives, lapidando a pedra bruta que é a própria vida. Escrever é traduzir os mais variados sentimentos para que um leitor, que nem se conhece, possa desfrutar e partilhar as ideias desenhadas no papel ou nas telas. 

         Segundo Anaïs Nin: “O papel de um escritor não é dizer aquilo que todos somos capazes de dizer, mas sim aquilo que não somos capazes de dizer.” Essa escritora francesa resume o que eu considero: “O verdadeiro papel do escritor é ser o porta-voz do mundo”, porque o escritor é capaz de dizer tudo aquilo que muitos desejam e não podem dizer.” O escritor é um artista das palavras, e o mundo não vive sem arte.

quarta-feira, 14 de julho de 2021

A Literatura e suas potencialidades




        De acordo com Maksim Gorki - escritor, romancista, dramaturgo, contista e ativista político russo- “A tarefa da literatura é ajudar o homem a compreender-se a ele mesmo.” Por isso o ser humano sempre buscou conhecer sua identidade e ampliar seu conhecimento por meio de várias formas, e a literatura tem grande influência nessa formação humana. “Leio, logo existo”, isto é, sou o que leio e toda leitura literária tem forte poder sobre quem verdadeiramente somos. 

       É fundamental afirmar que a leitura de romances, crônicas, contos, ficção científica, dentre tantos outros gêneros literários traz inúmeras possibilidades de compreender sua identidade e de ampliar o conhecimento de mundo. Este vai se acumulando no decorrer da vida e, consequentemente, contribui para que o leitor se torne cada vez mais fluente e amante da leitura.

          Não há como negar que leitores mais ávidos e “compulsivos” se tornem uma pessoa muito mais ativa, atraente, comunicativa, espontânea, expressiva e menos preconceituosa e ignorante. Não existe nada melhor que um bom bate-papo com quem gosta de ler e por meio desse hábito se torna simplesmente interessante porque tem muito o que falar. Fala de escritores brasileiros e estrangeiros, comenta sobre assuntos diversos e se manifesta em várias discussões porque já leu muito.

          Quantas invenções, as quais usufruímos hoje, já foram lidas na ficção científica de Júlio Verne, quantas peças teatrais e filmes são lançados na contemporaneidade, mas sua história nasceu há quase quinhentos anos com as obras de William Shakespeare e quantas lutas sociais ganharam força bem depois das narrativas de Vitor Hugo como a obra Os Miseráveis. 

         Devemos ler Camões, Fernando Pessoa, Pablo Neruda, Cecília Meireles e valorizar o legado patrimonial que deixaram. Do mesmo modo, necessitamos valorizar, ler e conhecer os escritores contemporâneos como: Lázara Teixeira de Sousa, Sérgio Vaz, Adircilene Da Silva, João Evangelista Rodrigues, Ricardo Aleixo, Jefferson Lima, Maria do Rosário Bessas, Adriano Geraldo, Leila Rodrigues, Marina Alves, Vagna Maria, Maria Nazaré Soraggi, João Paulo Coca, Peregrino Lunar, quem sabe Rosana Silva, entre tantos outros escritores nossos! 

           Devemos valorizar a literatura, bem como suas potencialidades, conhecer os escritores e amar os defensores dessa arte. Literatura é uma forma de conservar o valor artístico, compreender o passado e o presente, com projeção no futuro por meio da lente de quem vê o mundo de forma diferente. “A literatura não envelhece, nem cria cabelos brancos. É atemporal, é universal.” Rosana Silva

quinta-feira, 8 de julho de 2021

O poder dos livros






        Uma das invenções mais incríveis do homem é o livro. Este, quando aberto, lido e apreciado, abre um mundo de possibilidades para o leitor.  Desse objeto, essencial para a construção intelectual do homem, abstrai-se conhecimento, informação, entretenimento, magia e imaginação. Segundo Bill Gates: “Meus filhos terão computadores, sim, mas antes terão livros. Sem livros, sem leitura, os nossos filhos serão incapazes de escrever – inclusive a sua própria história”.

       Quem é que não se lembra de um livro marcante? Todos têm uma obra favorita, cuja história marcou a vida, seja pela saga de um protagonista, seja pela inteligência do escritor ao enredar uma história instigante, seja pela verossimilhança com os mais diversos conflitos vividos pela humanidade.

        O livro literário canta e encanta; ensina, entretém e emociona; confronta com as emoções de quem o lê, compartilha experiências, convida para um mundo imaginário, versátil e fantasioso. O livro tem um poder sedutor e é tão potente que é capaz de moldar vidas, de estimular a criatividade, de ampliar o conhecimento de mundo e muito mais.

        Ainda bem que os escritores não desistem de seus leitores, mesmo tendo que ouvir, diariamente, que o povo não lê, que não há estímulo para a leitura, que a tecnologia tomou conta e que não há tempo nem espaço para a leitura no mundo contemporâneo. 

       Ledo engano! Cada vez mais o ser humano está sedento de novas leituras, de livros inéditos e de clássicos, de versos e de aventuras. Nunca se precisou tanto da literatura e do nosso velho e querido companheiro de todas as horas: o livro!  Como disse Johann Goethe: “Todos os dias deveríamos ler um bom poema, ouvir uma linda canção, contemplar um belo quadro e dizer algumas palavras bonitas.”

           Que delícia ler os títulos da Coleção Vaga-lume, ler as histórias românticas de Shakespeare, as epopeias gregas como Odisseia, as histórias de Tia Nastácia e as obras do Sítio do Pica-pau Amarelo de Monteiro Lobato, a saga de Harry Potter, de Percy Jackson de Rick Riordan, ou os romances de Nicholas Sparks, ou os versos de Luís Vaz de Camões, Pablo Neruda, Fernando Pessoa, Carlos Drummond de Andrade entre tantos outros famosos. 

     Um dia frio, um bom lugar pra ler um livro e o pensamento lá em você”, versos do cantor e compositor Djavan que traduzem um pouquinho de como é bom ler um livro. E como é bom ter um livro como companhia constante na vida! Leia mais!

domingo, 4 de julho de 2021

O drama brasileiro





              Não há como negar a influência desastrosa desse governo na vida dos brasileiros. Percebe-se que isso ocorre por falta de um projeto governamental sério e eficiente, pautado na democracia, no planejamento e na organização de metas e de resolução de problemas. 

              Além disso falta uma equipe estruturada, capacitada e comprometida com o bem comum e com a resolução das emergências do país que, no momento, alastram-se vertiginosamente como, por exemplo, a destruição do meio ambiente, a demora na campanha vacinal, o aumento do desemprego e a comprovação da corrupção. 

            Para piorar, a situação daqueles que ainda não enxergam a realidade é análoga ao Mito da Caverna, em que os aliados do Presidente se adentraram tão profundamente à escuridão a ponto de se acostumarem, consequentemente, não conseguem encontrar a luz. Para Platão, a escuridão é a ignorância, ou seja, a falta de conhecimento; a luz é a ciência, a sobriedade; a caverna representa o comodismo, a conformidade e a cegueira que ofuscam a visão, ao ponto de não darem um basta ao caos em que a Nação se encontra devido às atitudes errôneas do governo federal e de seus ministros.

         Antes, o discurso direitista, amplamente divulgado com o slogan: “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos” não combina com o que o brasileiro está vendo e vivendo. A corrupção está escancarada e há provas suficientes disso.

          Omissão, desordem, morte e corrupção deveriam ser o slogan desse governo. É preciso repensar tais conflitos e propor possíveis caminhos para que o Brasil não entre em um colapso generalizado. Pelo que se vê hoje, o único meio é o Impeachment e para isso é necessária a união de todos e a participação efetiva nas manifestações contra esse desgoverno. 

Jornada Literária 2023

  “Não morre aquele que deixou na terra a melodia de seu cântico na música de seus versos.” Cora Coralina A poesia, na educação, é um forte ...