sexta-feira, 13 de setembro de 2019

Censura: nunca mais!

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        Estamos vivendo em um período muito preocupante e triste da nossa história recente. Estamos diante de um iminente regresso às trevas, de perda do estado democrático de direito: o fantasma da censura. E por que esta é a pior crise de todas? Porque a liberdade é um dos direitos fundamentais do homem, garantido pela Constituição Federal e pela Declaração dos Direitos Humanos e está sendo ameaçada.
        É imprescindível ressaltar que a falta da liberdade de expressão é uma forma violenta e desumana de calar a voz do povo, de escamotear os problemas socioeconômicos, culturais e históricos de um país para que os indivíduos não denunciem as mazelas de políticos retrógrados.
         A falta de direitos fundamentais faz o homem perder suas conquistas, que levaram tempo e muita luta de muitos homens e mulheres que tiveram a coragem de enfrentar todas as barreiras para que, hoje, todos possam dar sua opinião, compartilhar mensagens, criticar ações políticas e denunciar tudo o que há de errado, principalmente nas redes sociais -grande aliada da liberdade de expressão.
        A censura, vivida especialmente na Ditadura Militar, tomou uma proporção tão avassaladora que calaram não só a voz de muitos, tiraram a vida de quem não quis se omitir diante de tamanha arbitrariedade , injustiça e desigualdade.
        A música, a arte, a literatura , o humor não podem ter censura. Não se pode aprisionar o pensamento, as ideias. Pode- se matar um homem , não suas ideias. O que aconteceu na Bienal do Rio de Janeiro, livros censurados por políticos, é inadmissível, é inconstitucional e não se pode aceitar de modo algum.
         A censura, quem deve colocar são os pais e não o governo. Estado deve se preocupar é com oferta de emprego, saúde do povo, segurança, transporte público, educação de qualidade, políticas públicas para ampliar projetos sociais, esportivos, culturais e artísticos.
          Quem deve cuidar do que o filho pode ver ou ler são os pais. Estes, sim, são os responsáveis por essa escolha. E se o teor do texto, ou de uma obra literária ou publicitária tem a ver com gênero, isso não é do departamento do Estado. Se não quiser ler, ver ou ouvir, é só desligar o controle, não comprar o livro; está na mão de cada um tomar essa decisão e não nas mãos de governo.
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