quarta-feira, 26 de maio de 2021

O mosquito ameaça novamente

 



            A crise da saúde no país está assustadora. A nação está fortemente abalada devido à contaminação pelo vírus da Covid 19, que matou milhões no mundo todo. Mas a preocupação com a covid, de fato muito preocupante, fez com que a sociedade se esquecesse de outro inimigo muito conhecido: o mosquito Aedes aegypti, que transmite a dengue, a febre chikungunya e a zika. Diante disso, o que se deve fazer para combater esse problema de saúde pública que volta a assombrar o povo brasileiro?

O número de vítimas da dengue vem aumentando. Segundo dados da Secretaria de Vigilância Sanitária, foram registrados mais de 1 milhão de casos de dengue no Brasil. Em Minas Gerais, os casos subiram quase 1000% nos últimos anos. Além disso, casos de microcefalia (cérebro menor que o tamanho normal) por infecção congênita continuam, mesmo não ganhando notoriedade da mídia.

Além disso, é uma tristeza ver que os líderes políticos, na maioria, apenas remedeiam e não previnem de forma eficaz. Isso significa que quase todas as atitudes tomadas em relação ao Aedes aegypti são paliativas e ineficientes. O trabalho preventivo precisa ser maciço e diário para combater esse mosquito que tem poderes destrutivos.

Mas uma pergunta é pertinente: o mosquito voltou? Não. Na verdade, ele sempre esteve presente, porém como todos os olhares se voltaram ao coronavírus, a sociedade e até órgãos responsáveis por isso se esqueceram desse percalço e deixaram que ele tomasse conta novamente.

Diante disso, é necessária a união de várias esferas políticas, para combater esse mal com ações precisas e profiláticas durante o ano inteiro e não apenas nos períodos mais críticos. Todos precisam agir nas comunidades, conscientizando e informando os moradores do compromisso de cada um. Cada cidadão deve se comprometer com o bem comum e cuidar do seu domicílio, afinal, “Casa comum, nossa responsabilidade”. Portanto cada um é responsável por cuidar da sua casa e do seu entorno, a fim de exterminar de vez com esse perigo de asas.

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