quinta-feira, 8 de setembro de 2016

O celular e seus impactos no cotidiano


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       Considerado um dos maiores avanços da humanidade, a tecnologia e suas inovações, cada vez mais inesperadas, são vistas como a terceira revolução industrial. Seu início se deu por volta da década de 1970, estendendo-se até os dias atuais com perspectivas de avançar com celeridade. Tal feito dominou a sociedade por completo e hoje somos incapazes de viver sem os equipamentos essenciais para o mundo contemporâneo, um exemplo dessa dependência é o celular.
        Essa pequena máquina é indispensável praticamente em todas as tarefas do cotidiano, desde acordar, trabalhar, se divertir e socializar. O gradual aumento do poder do celular foi, em grande parte, decorrente da privatização das redes telefônicas que facilitaram a comercialização do aparelho e, consequentemente, a sua popularização. Nos meados da década de 1990 até hoje as vendas desse objeto cresceram exponencialmente e a evolução do aparelho celular acompanhou os números de usuários e a crescente inovação de aplicativos.
         Ademais a dependência do homem e o seu relacionamento com o aparelho é ambivalente, isto é, tem impactos tanto positivos quanto negativos. Estes se tornaram gritantes ao longo de sua existência. A perda de privacidade nas redes sociais pode ser um exemplo desse lado negativo, quando fotos inapropriadas, conhecidas como "nudes", vazam na internet e, em poucos segundos, centenas e milhares de pessoas recebem a publicação e, simultaneamente, propagam em grupos sociais o que não devia ter sido compartilhado.
        Além disso, o vício pelo celular traz outros empecilhos como o distanciamento socioafetivo nos relacionamentos, principalmente o familiar e entre os mais jovens e o uso inapropriado dentro de salas de aula. Outro fator desencadeador de conflitos e de acidentes, muitos fatais, é o uso do celular ao volante. Dados do DETRAN - Departamento de Trânsito - apontam um aumento significativo do índice de acidentes correlacionados com o uso indevido do aparelho.

        A solução mais viável pode partir de campanhas de conscientização, promovidas por entidades organizadas, escolas e também pelos órgãos públicos destinadas à sociedade, a fim de alertar sobre os perigos do celular e direção e a inconveniência do seu uso em determinados lugares como cinemas, concertos e teatros. É preciso de uma mudança de comportamento para que se alcance o autocontrole e o bom senso para que o celular seja um aliado e não um vilão. Por mais que as tecnologias se apresentem como instrumento essencial no dia a dia, estas não devem ser endeusadas e colocadas à frente de outras necessidades tão básicas e fundamentais ao ser humano como o olho no olho, um aperto de mão e um abraço afetuoso e verdadeiro. 
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