A partir de hoje, vou expor aqui os textos dos meus alunos. Então, para estrear essa novidade, leiam o texto de Lívia Cunha, aluna do INPA - Instituto Pedagógico Arcoense, de Arcos - MG
Em um mundo capitalista, mediado pelas
relações de competitividade e busca pelo sucesso, a discussão entre ambição e
ética cresce continuamente. Diante disso, fica a pergunta: é possível ser ambicioso e ético ao mesmo tempo?
Todos devem ter o desejo de avançar,
ingressar em uma boa faculdade, conseguir um bom emprego, constituir uma
família. Sem sonhos e objetivos, o ser humano cai em inércia, regride. Por isso
tudo, é preciso ter uma dose de ambição, no entanto, saber distinguir o certo
do errado, a virtude do vício é o que caracteriza a ética, princípio que deve
nortear as relações interpessoais e profissionais.
Sem os princípios éticos, o homem torna-se
dissimulado, capaz de passar por cima de tudo e de todos, desrespeitando o seu
semelhante em nome de seus objetivos. Esse tipo de ambição é doentio e, em vez
de ajudá-lo, servirá apenas para o desequilíbrio. Um exemplo disso é a expansão
francesa durante a época de Napoleão. Não contente em ter conquistado toda a
Europa, o exército do imperador marchou rumo à Rússia, porém era época de
inverno e grande parte dos soldados morreram, resultando o início da derrocada
francesa.
Portanto fica clara que a ambição é condição
inerente à vida humana, porém a ética deve sempre guiar esse comportamento.
Para isso, a família deve educar as crianças para serem sujeitos moralmente
éticos e a escola pode ajudar nessa tarefa, ministrando palestras sobre ética e
cidadania. Assim, poderemos conciliar ética e ambição para conquistar o que se
deseja sem passar por cima de ninguém.
Nenhum comentário:
Postar um comentário