sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Quem são nossos verdadeiros ídolos?



Há muito tempo, estamos sedentos de novos ídolos, ou seja, de pessoas cuja trajetória deixaram marcas tão positivas ao ponto de querermos segui-las ou imitá-las. Podemos dizer que os jovens de hoje estão com sede de bons exemplos para se espelharem, para os estimularem na busca de objetivos ou de sonhos.
Por um lado, vivemos à sombra de personalidades ou de comportamentos ditados pela mídia. No entanto nem sempre as campanhas midiáticas fornecem paradigmas que realmente mereçam ser seguidos ou copiados. Daí a importância de discernimento para diferenciar o que pode ou o que não pode ser transportado para nossas vidas.
Além disso, os ídolos são diferentes para cada época, visto que nós evoluímos ou, em muitos casos, involuímos na escolha dos verdadeiros ídolos, das pessoas que mereçam destaque, porque, de alguma forma, mais ou menos grandiosa, estas deixaram um legado às atuais e futuras gerações. Há inúmeros nomes que podemos citar para servirem de exemplos e em diversas áreas como Ayrton Senna e Pelé no esporte, Tony Ramos (ambos conhecidos pelo jeito educado, solidário e disciplinado em tudo) e muitos outros famosos e anônimos que nos rodeiam, além de professores que são grandes incentivadores de crianças e jovens.
O que necessitamos, de fato, são bons exemplos de pessoas honestas, esforçadas, solidárias e dedicadas em todas as áreas como educação, esporte e política. Precisamos evoluir nosso pensamento e senso crítico para admirar aqueles que alcançam o sucesso por meios lícitos, pela disciplina e pelo estudo. Se, por um instante, aclamamos pessoas de sucesso que o alcançam por meio duvidoso, devemos, imediatamente, rever nossos conceitos, nossos valores e crenças.
E em meio ao relativismo exacerbado em que vive a atual sociedade, corremos o risco de aplaudir falsos líderes, apoiar corruptos, idolatrar ídolos superficiais cuja imagem é ofuscada por escândalos, drogas e corrupção. Corremos o risco, ainda, de achar que vale a pena ser desonesto num país que nos envergonha pela discrepância que existe entre o discurso politicamente correto e a prática sem ética, que nos envergonha pelas mentiras e desvios milionários de verbas.
Diante da instabilidade em que vivemos, precisamos, acima de tudo, buscar a estabilidade e a ponderação para sermos um verdadeiro “ce-dê-efe” nos estudos, no trabalho e na vida. O sucesso verdadeiro não é o que vem da malandragem e nem do “jeitinho”, mas aquele que vem do esforço, do estudo, da disciplina e da dedicação. Assim devem ser nossos verdadeiros ídolos e os maiores exemplos para nossos pequenos cidadãos.

Por Rosana Cristina Ferreira Silva
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